Estudos apontam crescimento de negociações e inovações no mercado de carbono - Fitec Tec News

Estudos apontam crescimento de negociações e inovações no mercado de carbono

A Systemica, consultoria ambiental, divulgou seu relatório trimestral, com índices sobre o mercado voluntário de carbono. Um dos destaques foi que o quarto trimestre registrou aumento na emissão de novos créditos, impulsionado também pela adoção do novo sistema baseado em risco para verificações pela certificadora Verra, destacando o aumento das negociações. A transição para iniciativas com maior integridade ganhou força, especialmente entre grandes big techs, como Microsoft e Google. “Apesar das controvérsias e mudanças institucionais, o organismo internacional Science-Based Targets initiative (SBTi), que ajuda empresas a estabelecer metas de redução de emissões, manteve sua relevância. A iniciativa fechou o ano com o aumento de 41% em relação a 2023. Essas companhias representam uma fatia importante das emissões globais, com compromissos que cobrem 23 GtCO2e e os preços dos créditos de

Especialistas dão dicas para empresas se adequarem às normas ESG neste novo ano - Fitec Tec News

Especialistas dão dicas para empresas se adequarem às normas ESG neste novo ano

O ano de 2025 está em andamento e, com mais uma jornada, as empresas precisam se adequar para trabalharem em prol da sustentabilidade. E o cenário está mais exigente: a regulamentação do mercado de carbono recentemente sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva instituiu o Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões de Gases de Efeito Estufa (SBCE). O sistema segue o modelo cap-and-trade, em que o governo define um teto de emissões e distribui permissões correspondentes e a expectativa é que cerca de 5 mil empresas integrem o mercado regulado no Brasil. “O sucesso do SBCE dependerá de instituições robustas e sistemas eficazes de monitoramento e auditoria para evitar fraudes e garantir a credibilidade internacional. Isso envolve a capacitação do setor empresarial, especialmente pequenas e médias, que podem enfrentar

Eventos climáticos extremos em 2024 reforçam a urgência de ações ambientais mais ambiciosas em 2025 - Fitec Tec News

Eventos climáticos extremos em 2024 reforçam a urgência de ações ambientais mais ambiciosas em 2025

O ano de 2024 ficou marcado por uma série de eventos climáticos extremos no Brasil e no exterior. No contexto do ano mais quente já registrado no planeta e que deve, pela primeira vez, superar o limite histórico de 1,5ºC de aquecimento, o País enfrentou impactos severos: enchentes devastadoras no Rio Grande do Sul, secas históricas nos rios do Pantanal e da Amazônia, além de incêndios recordes que atingiram diversos biomas, causando prejuízos sociais que afetaram diretamente a vida de milhões de brasileiros. Por outro lado, o período trouxe conquistas significativas, como a redução do desmatamento na Amazônia em 30% e no Cerrado em 25%, reflexo de medidas ambientais que apresentaram resultados em curto prazo. Outro marco importante foi a aprovação, em novembro, do projeto de lei que regulamenta o

COP29 começa com expectativas de avanço no mercado de carbono e financiamento climático - Fitec Tec News

COP29 começa com expectativas de avanço no mercado de carbono e financiamento climático

A 29ª conferência do clima das Nações Unidas (COP29) começou nesta segunda-feira (11) em Baku, capital do Azerbaijão. Segundo especialistas, a expectativa para este ano é de avanços nas negociações climáticas, com foco principal no mercado de carbono, o qual muitos países expressaram decepção com a falta de clareza nas regras de comercialização de créditos estabelecidas pelo Artigo 6 do Acordo de Paris. “O mercado de carbono é um catalisador vital para iniciativas de mitigação climática e transição sustentável. Se as regras forem bem definidas, podem acelerar a transição energética e ajudar os países a cumprirem suas metas de descarbonização”, destaca Gustavo Loiola, especialista em ESG e Gerente de Projetos Educacionais no PRME, iniciativa do UN Global Compact. Segundo ele, o objetivo deste ano deve ser criar um sistema global

Pesquisa da PwC aponta que soluções, com tokens digitais, podem evitar desconfiança no mercado de carbono - Fitec Tec News

Pesquisa da PwC aponta que soluções, com tokens digitais, podem evitar desconfiança no mercado de carbono

Uma pesquisa da PwC, multinacional de auditoria e consultoria, revelou que nove em cada dez investidores brasileiros (98%) dizem que relatório corporativos de sustentabilidade contém informações não comprovadas, e, no contexto mundial, o índice de percepção de greenwashing é de 94%. Essa percepção mostra que se faz necessária a adoção de medidas que impeçam tais ações, que não ferem apenas a reputação das companhias, mas também compactuam na manutenção do planeta.   Sistemas de tokens digitais   Uma das soluções está nos tokens digitais, representações criptografadas e seguras em uma blockchain do mercado de carbono, por exemplo. A ferramenta permite que os créditossejam negociados de forma rápida e transparente, trazendo-lhes maior liquidez e acessibilidade, destacam Thiago Riccio, Marcela Assis e Eugênio Corassa, do escritório Freitas Ferraz Advogados, ao site Startups.

Legislação ambiental o que mudou e o que ainda precisa mudar - Fitec Tec News

Legislação ambiental: o que mudou e o que ainda precisa mudar

Nos últimos anos, a legislação ambiental brasileira passou por importantes mudanças que visam fortalecer a proteção do meio ambiente e incentivar práticas mais sustentáveis. No entanto, especialistas apontam que ainda há muito a ser feito, especialmente em áreas como o mercado regulado de créditos de carbono, que pode desempenhar um papel importante na mitigação das mudanças climáticas. Para a engenheira ambiental e sócia da Climate Tech Vankka, Clarissa M. de Souza, embora o Brasil tenha uma das legislações ambientais mais robustas do mundo, há lacunas que precisam ser preenchidas para garantir que as políticas ambientais acompanhem as necessidades urgentes da crise climática. “O mercado de créditos de carbono é uma dessas áreas. Precisamos de regulamentações mais claras e eficazes para que o mercado regulado possa realmente funcionar como uma ferramenta