Parceria entre startup e ONG turbina a renda justa de catadores
Imagine uma profissão cujo escopo é enfrentar temperaturas extremas, riscos de atropelamentos, cortes e demais lesões, ainda carregando um peso imenso e recebendo por isso um preço que muitas vezes não dá para comprar um pacote de café? Pois essa é ainda a realidade de catadoras e catadores de material reciclado, responsáveis por quase 90% do lixo reciclado no Brasil, segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA). “O retrato social precisa de iniciativas mais humanas que busquem a inclusão social desses trabalhadores. Após um dia de coleta, uma carroça lotada de material reciclado, rende para o carroceiro em torno de R$ 15,00. Em épocas de grande oferta de material reciclado, por exemplo as festas, o comprador reduz o valor de compra do quilo e o catador não tem alternativas