Mercado de carbono no Brasil Uma nova era para o agronegócio - Fitec Tec News

Mercado de carbono no Brasil: Uma nova era para o agronegócio

Por Ivan Pinheiro   A recente aprovação da Lei de nº 15.042/2024, que regulamenta o mercado de carbono no Brasil, representa um marco significativo para a sustentabilidade no país. Com a criação do Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões de Gases de Efeito Estufa (SBCE), o Brasil se posiciona como protagonista no cenário global de combate às mudanças climáticas, promovendo um ambiente propício para a inovação e a geração de novas fontes de receita. Um dos pilares dessa nova legislação é a Lei do Pagamento por Serviços Ambientais (PSA), sancionada em 2021, que permite aos proprietários rurais serem remunerados por manter áreas de preservação em suas propriedades. O Código Florestal Brasileiro já estabelece que os produtores rurais devem manter uma porcentagem de suas terras como áreas de preservação permanente e

Indústria química voltada para o agronegócio atua para mitigar impactos ambientais - Fitec Tec News

Indústria química voltada para o agronegócio atuam para mitigar impactos ambientais

O agronegócio brasileiro responde por 21,8% do PIB nacional, sendo sustentado pela adoção de tecnologias avançadas e também por práticas que possam mitigar ao máximo os impactos ambientais, o que inclui a destinação correta de embalagens de agroquímicos. Outra forma é através da adoção da digitalização por meio da indústria química. O inpEV, entidade gestora do Sistema Campo Limpo, desde 2017 ampliou sua atuação para destinar corretamente esses itens, inclusive as sobras pós-consumo de defensivos, reforçando o impacto positivo dessa operação para a sustentabilidade do setor. “Somos o primeiro programa de logística reversa no agronegócio do mundo, garantindo que 100% das embalagens vazias de defensivos agrícolas recebidas tenham a destinação ambientalmente correta. E os números são impressionantes: 97% são recicladas, enquanto 3% são incineradas de forma controlada”, destaca Marcelo Okamura,

Brasil precisa construir alianças internacionais para criar marcos regulatórios globais que beneficiem a transição para economia verde - Fitec Tec News

Brasil precisa construir alianças internacionais para criar marcos regulatórios globais que beneficiem a transição para economia verde

Os marcos regulatórios externos são influenciados pelas mudanças geopolíticas, com ideias unilateralistas, protecionistas e nacionalistas, e o enfraquecimento do multilateralismo, mas também por outros fatores, como preferências do consumidor, questões climáticas, de biodiversidade, desflorestamento e ideologias políticas. “O Brasil precisa ser estratégico, desenvolvendo uma agenda positiva e proativa, e apresentando propostas com fundamentação científica, apoiadas por uma massa crítica, por meio de alianças com outros países”, avaliou o embaixador Roberto Azevêdo, ex-diretor-geral da OMC (Organização Mundial do Comércio) durante o webinar ABAGTALKS – Agronegócio e Geopolítica: o papel do Brasil frente às novas regulamentações estrangeiras, promovido pela ABAG (Associação Brasileira do Agronegócio), nesta terça-feira, dia 7 de maio. De acordo com Azevêdo, para encontrar soluções diante da fragmentação devido à polarização de países, não é possível esperar por organismos internacionais, que estão